Desenvolvimento de uma plataforma de nanossatélites como precursora de uma futura constelação para o aproveitamento das sinergias científicas e económicas do Espaço/Oceano.

Um dos recursos mais valiosos que temos que proteger são os oceanos do mundo, dado que constituem uma componente importante do sistema terrestre, com um papel destacado como mobilizadores do desenvolvimento tecnológico, científico, económico e social. À medida que Portugal começa a assumir uma posição mais sólida como nação, procuramos as sinergias científicas e económicas que o Novo Espaço poderia proporcionar para prospetar, monitorizar e valorizar os oceanos de forma sustentável, alinhados com a agenda de investigação “Atlantic Interactions” e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

O Consórcio desenvolverá tecnologias e competências portuguesas para monitorizar e valorizar o oceano, combinando conhecimentos nacionais e internacionais para construir a constelação AEROS. O AEROS, gerido a partir de Portugal, é um sistema integrado de ativos e capacidades que inclui diferentes plataformas existentes, melhoradas e novas, que operam no Oceano e no Espaço, equipadas com sensores e tecnologias de última geração, todas conectadas através de uma rede de comunicação vinculada a um sistema de compilação, processamento e difusão de dados.

Para promover os ecossistemas científicos e empreendedores nacionais, e impulsionar os vínculos e ligações entre ambos, o AEROS combina empresas privadas como a Edisoft, SpinWorks e DST, universidades, como a FCUP, UAlgarve e UAçores, e instituições de investigação e interface, para equilibrar melhor as duas, incluindo o CEiiA, IBS, IN + e IPMA. As entidades nacionais, para acelerarem a inovação e o desenvolvimento industrial e a internacionalização que o AEROS pode conseguir, associaram-se a investigadores de diferentes áreas no âmbito do MIT.